A formação de pedras ou cálculos é um processo biológico bem complexo, não muito conhecido, apesar dos consideráveis avanços já realizados. Hoje, constata-se que mudanças nos regimes alimentares, promovidas pela industrialização dos alimentos, mais ricos em proteínas, sal e hidratos de carbono, aumentaram a formação de cálculos.
Toda pessoa produtora de cálculos tem envolvimento com um ou mais fatores geradores de cálculo:
![]() | Epidemiológicos (herança, idade, sexo, cor, ambiente, tipo de dieta) |
![]() | Anormalidades urinárias (saturada de sais, volume diminuído e alterações do pH) |
![]() | Ausência de fatores inibidores da formação de cálculos (citrato, magnésio, pirofosfato, glicosaminoglicans, nefrocalcina, proteína de Tam Horsfall) |
![]() | Alterações metabólicas (calcemia, calciúria, uricemia, uricosúria, oxalúria, cistinúria, citratúria, hipomagnesúria) |
![]() | Alterações anatômicas e urodinâmicas |
![]() | Infecções urinárias |
As anormalidades da composição urinária têm, no volume urinário diminuído, o principal fator na formação de cálculos. Fruto de uma hidratação inadequada, esta pode ser a única alteração encontrada em alguns portadores de litíase. O volume de urina permanentemente inferior a 1 litro ocorre por maus hábitos alimentares ou por situações ambientais como clima muito seco, atividades profissionais em ambientes secos (aviões, altos fornos) que favorecem a supersaturação urinária de sais formadores de cálculos.
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